Após dois dias desopilando em Palermo, chegamos à conclusão
de que a melhor dica para aqueles que pensam em passar cinco dias e quatro
noites em Buenos Aires é hospedar-se ali mesmo, em um hotel como o que
escolhemos – excelente localização, piscina climatizada e acomodações mais modernas – e visitar outros
bairros de interesse histórico e cultural nos dois dias inteiros restantes
através do Buenos Aires Bus. A possibilidade de adquirir um bilhete que dê
direito a utilizá-lo por 48 horas e seu sistema “hop on-hop off” garantem mais
conforto e menos preocupações em relação a táxis ou quanto ao uso de transporte
público. Infelizmente, por conta da previsão do tempo que prometia chuva para
nossos últimos dois dias na cidade, já hospedados na Recoleta, optamos pelo bus turístico por apenas 24
horas, das quais aproveitamos menos do que de fato é possível, tamanho o frio
que fazia a esta altura do campeonato.
Antes de continuar a jornada com a mudança de bairro e conseqüentemente
de hotel, registro aqui algumas considerações sobre os momentos que passamos em
Palermo. Geralmente escolhemos diárias que incluam o café da manhã, mas
sinceramente não tê-lo enquanto hospedados no Awwa Suítes & Spa nos fez
escolher uma panadería a algumas
quadras do hotel, onde comemos nossas media-lunas
e facturas ao melhor estilo portenho:
saboreando calmamente o desayuno
sentados em uma mesinha na calçada e cercados por árvores. Recomendamos.
Mas nem tudo são flores. Saber se defender da esperteza do
nativo que tenta se aproveitar da sua condição de turista e na língua local é a
prova de que nada mais pode dar errado na sua viagem, pelo menos nada que
dependa de você, não é, São Pedro? Escolhemos um restaurante modesto ao sair do
Zoológico e optamos cada um por um combo que incluiria uma sobremesa. Quando a
conta chegou cobrando as mesmas à parte, a surpresa: as que havíamos escolhido
não faziam parte do pacote. Respeitar a hierarquia de reclamar com garçonete e posteriormente
com o gerente não bastou. Tivemos que agüentar o olhar petulante do
proprietário que tentou nos levar no bico, mas que depois de longos minutos de
argumentos nossos, teve que ceder. Não é uma questão financeira, é uma questão
de honra e respeito.
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